Arrancou do solo bruto sua força para viver
com lágrimas cultivou suas raízes
lutou contra todos, conseguiu crescer
Um dia roubaram sua alegria
não sentiu a luz do amanhecer
logo adiante onde não era mais pedra
um pé de lobeira começou a nascer
Por tempos perdeu seu viço
só lhe restará alguns raios destemidos
que atravessavam aos gritos as folhagens
Um dia devolveram sua alegria
a noite chegando num raio, a lobeira tocou
de manhã, cumprimentada pelo sol
a orquídea rupícula de coração grande, chorou...
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