A caneta que deslizava em versos o papel
encontrou no meio do nada, uma depressão
a superfície arrancada de seus pés
ofereceu lhe a angústia do precipício ao chão
com tantas palavras ainda por dizer, escrever
e o silêncio emudecido em branco
derramou lágrimas azuis de tristeza
na solidão daquela escura fortaleza
Mas, como toda maré há um dia de subir
Fez do vale, um mar imenso e azul de saudade
imitando um ponto, desejando ser vírgula
sempre lembrado nos dias bons
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